OS POEMAS DE QUINTANA

Os poemas de Quintana são leves,
tão leves quanto uma pluma,
que o vento carrega à vontade
pelos prados, pelos ares,
no azul suave da tarde,
que vai declinando envolvida
num prenúncio de oração.

Deles nascem a fantasia
- mundo mágico onde me perco
voltando do fim ao começo,
do cáos indo à criação.
Os poemas de Quintana
"são feitos para a Maria,
são feitos para o João,
para mim que sou tão simples,
que bebo a água que aparo
na concha da minha mão."

(vide "Dedicatória")

(escrito em nov-2005)