De súbito, atacada

Ele usava a internet. Tamborilava o instante

e eu viscosa de roldão ressuscitava pechas

esvaecidas quando desenhava escaravelhos no

copo descartável puro rosa pulando muros de

flauta onde merencórios encantamentos

dessedentavam. Um vão entre nós. Verdi. Réquiem

com gelo por favor. Um rio de ternuras

transversais salgando a esfinge de atonia.

Prafrentex ele dizia ou balbuciava - fones

no ouvido decido. Meia levemente desabrocha

furo primário no dedão. Vigia intimista.

Bandas da hora, seu bárbaro anseio

e curiosidade! De pensar nas luvas, no

fetichismo dos cartões-postais afagados na

marinha - mania que percebi sutil - unida

ao marco embebido de fulgores... Ai

que à tarde granizos testam-nos.

Estralinhos divinos são demais mais troca

de memes então. Logo depois da leitura,

disseste: isso não foi poesia. Fora não a que

prometi. Marca aí. Vou ao Google. Muxoxo.

No fundo afobado a aflição de poder

ser a derradeira palavra...

Esqueci-me das chaves há um bom tempo,

agora que tocou no assunto.

André SS
Enviado por André SS em 02/05/2018
Código do texto: T6325366
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