De súbito, atacada
Ele usava a internet. Tamborilava o instante
e eu viscosa de roldão ressuscitava pechas
esvaecidas quando desenhava escaravelhos no
copo descartável puro rosa pulando muros de
flauta onde merencórios encantamentos
dessedentavam. Um vão entre nós. Verdi. Réquiem
com gelo por favor. Um rio de ternuras
transversais salgando a esfinge de atonia.
Prafrentex ele dizia ou balbuciava - fones
no ouvido decido. Meia levemente desabrocha
furo primário no dedão. Vigia intimista.
Bandas da hora, seu bárbaro anseio
e curiosidade! De pensar nas luvas, no
fetichismo dos cartões-postais afagados na
marinha - mania que percebi sutil - unida
ao marco embebido de fulgores... Ai
que à tarde granizos testam-nos.
Estralinhos divinos são demais mais troca
de memes então. Logo depois da leitura,
disseste: isso não foi poesia. Fora não a que
prometi. Marca aí. Vou ao Google. Muxoxo.
No fundo afobado a aflição de poder
ser a derradeira palavra...
Esqueci-me das chaves há um bom tempo,
agora que tocou no assunto.