Vida que segue
Eu derramei as lágrimas em potes de dores
Guardei cada sofrimento como se fossem rumores
O caos era uma cantoria sem fim
Cada pensamento era um estopim
Para cada passo que eu dava
Oitocentos eu regressava
Destroçado, desencorajado
Cansado, desiquilibrado
Juntei peças para inventar algozes
Rasurei palavras de vida
Ali, eu descobri que cada escolha
Me faria navegar em mares tempestuosos ou não
Embora, vezes ou outras, seria inevitável passar por desertos...
Passei a deixar as coisas fluírem naturalmente
Vida que segue!