amar, viver e morrer

Desgostoso o devir

A vida humana torna

Em penoso existir

Que o presente em tudo orna

Mesmo nesse existir funesto

Aprazíveis lapsos ensejados

Por infinitos trajetos

Colocaram-nos lado a lado

Juntos atemporais

Tornamo-nos

e os padeceres naturais

À distancia contemplamos

Eis a vida

Vivida em pulsão de morte

Por Eros animada

e alguém que nos conforte