PÁGINA BORBOLETA
Marlene Constantino
Uma página se abre
borboletas colorindo o ar...
Vazio em mim
estômago revirado
num adoecer profundo.
Sonho libertado
Eu partido ao meio,
vaga silente como dor parida.
Ah mão que me estende
nesta queda um tanto avexada
Num tropeço vão-se as asas
e o tempo se esgota
num esvoaçar de borboletas..
10/08/2010