Mãe, que saudade!

Hoje às lagrimas querem cair

Meus olhos úmidos

Querem derrubar tristeza

Mas não posso estar triste

Pois saudades agora é de tudo que vivemos

De seu doce olhar, mãe

Eu lembro bem

Das vezes que a vi se desdobrando por mim

Mesmo não sendo merecedor

Daquelas incontáveis vezes que me esperava chegar da "balada"

Das minhas roupas passadas

E de carinho nas costas para eu dormir...

Hoje às lagrimas querem cair, é inevitável

Chorar é quase que um desabafo

Versos escritos com a pureza da alma...

Por mais que seja apenas uma data festiva

Pois dia das mães é todo dia

Hoje o coração amolece, estremece

A saudade vem como furacão

E os momentos mais lindos estão sendo derramados no coração

Seu sorriso, sua voz, seu cheiro

Tudo vem a tona

O grande amor que tinha por mim

Que privilégio que Deus me deu

Dona Cristina era super-mãe...

Que saudades de saber que estaria no sofá me esperando

De saber que eu teria alguém a quem contar

De saber que com ela eu podia desabafar

Me protegia

Mesmo se custasse a sua mão

Ela daria a vida pela minha

Isso eu tenho plena certeza

Mãe é sinônimo de zelo

É amor indelével

É a conexão mais forte que o Altíssimo nos deu...

A lágrima cai, e mesmo assim eu ainda sorrio

Lembro agora do meu último adeus

Meu último "eu te amo"...

Cuide bem do seu amor, da sua mãe...

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 13/05/2018
Reeditado em 13/05/2018
Código do texto: T6335366
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