Poesia de dor
O silêncio perde lugar
E o barulho,
Ofegante e apressado,
Toma conta
Do espaço apertado
Mal ventilado
E evitado
Por mais de quinze dias.
O calor abafado
Calafrios desenfreados.
E o peito frente a morte
Com o choro desesperado.
O tremor descontrolado
Que suas pernas não aguentam
e se dobram.
Pela dor arrebatado.
Caminho contrário,
Não achado.
E o seu rosto inundado
Pela dor bem conhecida.
Verbos bem colocados
Pelo texto expressado
Em seus gestos.
Poesia de dor.