O poeta cria a criatura que o incita

Oh Espectro inexistente de imortal pureza

Que satisfaz todas as minhas estéticas idiossincráticas,

E sensações metafísicas,

Guia-me as mãos e dedos pobres de cera

Que deslizam nesse material platônico,

Onde se moldam os sonhos!

Supremo ser sexualizante de Homero e outros vates,

Acaricia-me também,

E dá sentido aos meus versos

Que querem ser imortais!

Acazala-te comigo, deixa-me fruir de teus nectas imateriais!

Oh, Musa, acende meu coração,

Queima meu Espírito

para que das cinzas surja-me um eu perene!

Sebastião Alves da Silva
Enviado por Sebastião Alves da Silva em 21/05/2018
Reeditado em 21/05/2018
Código do texto: T6342345
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