Minha vida é temperada com Teu amor

Aquelas ilusões desenhadas em retalhos

Não me dão mais um pingo de sabor

Fui um ingrato, me mantive longe de Quem sempre me amou

Em um quarto solitário, buscava o fim daquela dor

Porta-retrato, cartas, músicas, tudo de mim

Do fundo do meu peito

Com coração rasgado

Me via deitado em um leito

De tristeza, de agonia

Vazio que crescia, que surgia

Sempre ao pensar, ao falar, ao viver

Sobrevivia a guerras internas

Em abismos fui e voltei

Mas Você, meu amado Rei

Olhou pra mim, e em Teus olhos eu enxerguei

O amor verdadeiro

O sangue que estacionava em poças de infelicidades

Secaram

As lágrimas não doem mais

Do passado ficou apenas palavras para testificar

Histórias de fracasso para testemunhar

O quanto o Teu amor vale a pena

Meu Pai, a vida sem aroma, aquele dissabor

Tudo ficou para trás, tudo se faz novamente

Eu nasci de novo!

Felippe Lacerda
Enviado por Felippe Lacerda em 21/05/2018
Reeditado em 21/05/2018
Código do texto: T6342789
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