Fundindo-se em Palavras

E ela segue, cruciada de luzes,
com o tempo acenando despedidas,
pedindo asas pra sonhar...

O vento forra o chão de outono...
exala uma saudade, um choro,
a beleza de uma tristeza,
um sentimento de amor
profundo e transcendente...

E ela segue, fundindo-se em palavras,
alumbrando-se com as descobertas,
com a profundidade do sentir...

A poesia é bálsamo,
na tela clássica da noite em ventania...