Loucura fugidia
Por que me chamas?
Por que apontas o amor?
Óh, triste tarântula!
Cheia de tato, plena de sangue!
Estamos presos sem ter p' onde
correr.
De viés, o tempo avisa que
o amor está morrendo.
Sedento, sem tem asas pra voar.
Mudei, hoje o céu já não me agrada.
Quero que o desejo me abrace,
cavalgar livre na madrugada,
embriagar- me de sonhos.
Numa loucura fugidia...
Vem, meu amor!...
Beija minha boca,
desce ao pescoço,
faz o sangue ferver.