PALMEIRA VIVA
Palmeira, Palmeira, minha
Que ficas à beira da estrada
- Viva, Fulgurante – sozinha
- Contemplativa!
A quem passa – em sua cavalgada!
Tuas palmas verdes – encantam!
No balançar ritmado dos ventos
Os malfazejos fogem – se espantam
Apenas ao longe – olhares atentos!
No obnubilar da noite serena
Vigias os cavaleiros passantes
Trazendo nas mãos, flores de açucena
Deixando um vento suave!
Um vivo, cheiro bom de amantes!
Esvoaça em tuas folhas o colibri
- Também, outros passarinhos
- Cantam lá!
Alegre...canoro...o bem-te-vi
Num tom harmonioso!
- Fervoroso!
Querendo fazer seus ninhos!
Palmeira, palma da nobreza
Altaneira... vistosa... primordial...
Crepúsculo vespertino da beleza
És tu, palmeira viva da corte!
- Que incitas um sentimento imperial...