Cantos nupciais
Mestre,
Dispa seus panos.
Mostra-me o cão
de um olho só.
Eu sei...
A maldade nos defende.
Noite astuta no luso
terreiro.
Parra bruta conservada
em formol.
Su' alma está cheia de cáries.
Minh' alma preme o vinagre e,
Colibris bêbados de negro cal.
Matei a ternura do pomo,
roubei estridentes cigarras.
Mestre, dispa seus panos...
Brindaremos o mal.