Eterno

Era de me perder no azul,

do doble silêncio

da madrugada.

Eu estava sem sono,

buscava sonhos

e águas rasas.

O chã dormia e, as

sementes ardiam

pedindo pousada.

Ah, benditos pássaros !...

Da algazarra não se ouvia,

nenhum pio ou graça.

-Amado, como estão as fendas?

E as vertigens da gare?...

Faz tempo que de ti, não sei nada.

Tinahh
Enviado por Tinahh em 03/06/2018
Reeditado em 22/07/2018
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