Vinhas secas

Amado, quem me dera amanhã

deixar de existir.

Deitar-me na negra vala.

Ser mesa farta aos vermes que falam.

Foto amarela no túmulo de mármore.

Não!...

Melhor, que o fogo me arraste

a viver ladeada por demônios.

O frio me toma,

Vinho seco me faz sonhar.

Visto ternura e a

varga das carícias selvagens,

amando com arte, como

o velcro da noite, ao fechar.

Tinahh
Enviado por Tinahh em 03/06/2018
Reeditado em 22/07/2018
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