Vinhas secas
Amado, quem me dera amanhã
deixar de existir.
Deitar-me na negra vala.
Ser mesa farta aos vermes que falam.
Foto amarela no túmulo de mármore.
Não!...
Melhor, que o fogo me arraste
a viver ladeada por demônios.
O frio me toma,
Vinho seco me faz sonhar.
Visto ternura e a
varga das carícias selvagens,
amando com arte, como
o velcro da noite, ao fechar.