Saúde, saúda a vida!
Quanta saúde há
Nas entranhas da terra
Das belas flores singelas
Do pássaro que corta o céu
Da beleza que encerra
Os montes, os vales
Que o sol, com seu véu
Luminoso abraça
O planeta humano
Que aquece, ilumina
Do mistério solto ao léu
Que transforma a semente
Em gigantesca árvore
Da lua mármore
Que a vista alcança
Ou da ferida que sangra
Á lança, da doença
Da matéria densa
Assim como sol
Resplende
A saúde da mente
O olhar vaguei
De encontro a luz
Do pensamento jus
Que a razão anseia
A natureza permeia
Despertar o homem
Do seu sono confortável
Abrir os olhos
E ver
Que existe algo
Além do que
seus olhos fitam
Seus ouvidos rimam
Num compasso
Irresistível
De viver!