Ato confesso.

Para os dias que seguem,

fica o tempo congelado no presente de sempre...

E mesmo que haja sensações temporais

como algum poema de Fernando Pessoa,

mora em mim a insegurança de um inferno

que não é meu, mas me comove.

Não. Não é apenas escrever ou falar... E tão pouco fantaziar,

é sentir de fato algo certo ou errado para um olho tão fragil,

que é o olho da carne.

Resta agora,

mais uma vez a dor latente dos dentes brancos, sem cor...

e ficar só.