Ancoradouro

Manhãs inefáveis se repartem, em crava de amor;

Inexiste, na solidão dos corpos, em insolência,

move em outra noite, minha canoa de descer rio!

Semente é o destino,

semente é a raiz da chama do destino,

chama funda, e vinho, e lagares, cio de fêmea,cio e útero

coabitam estrelas, mais manhãs!!

Chove na Terra, chove na poesia e nos átrios do verso,

tão escuso verso,

Versos que regam minha melancólia,

Que liberam o grito preso do desejo que em minha pele ousa a atinar!

Essa chuva na poesia fertilizam todos os meus desejos com maestria....

Fazendo assim meus instintos acordar,

ME trazendo a lembrança  de quando seu corpo e o meu se tornam um,

Criando uma canção desconhecida.

Uma canção insolente que só por nós pode ser ouvida...

E assim me ponho a navegar neste rio de correntezas perigosas que o amor insiste em me colocar.. 

Sigo na semeadura do destino na intenção de ver nossa história aflorar 

Amanda SG e MaisaSilva
Enviado por Amanda SG em 18/06/2018
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