Perigo

De repente,

um medo antigo sobre coisas do passado,

a vertigem nos confunde,

mas permanecemos na tentativa exaustiva

de ultrapassar limites.

Não adianta estagnar-se nas pedras,

deixar o rio correr, sem parar para contemplar.

O medo da solidão afoga a esperança,

e na busca por um último suspiro,

sonhamos acordados com uma realidade irreal.

No fundo, estamos todos sós.

Pouco importa os antigos receios,

o perigo agora é presente, iminente,

e olhar para os lados não vai o proteger

das coisas que vêm pela frente.

Bia Guedes
Enviado por Bia Guedes em 03/09/2007
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