Tágides

TÁGIDES

Doca fria

Noite sem estrelas

Lua suada a pingar no rio

Elas surgem

Sentam-se à margem

Eles, exaustos,

Dormem nos barcos

Olhares viscosos

Horas sem rumo

Suores frios

Amêndoas salgadas

Vinho rascante

Sal e doce...

Doce e sal...

Pirilampos...

Amêndoas neon

olhares pastel

Ondas ébrias...

Barcos em chamas

Tágides e homens

Fazem amor

Despertam os deuses

E fervem o Tejo.

Verônica Marzullo de Brito
Enviado por Verônica Marzullo de Brito em 25/06/2018
Código do texto: T6373724
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