QUE VOEM OS ABUTRES E FIQUEM AS GARÇAS.

Que voem os abutres,

e fiquem as garças,

repugnantes seres,

que pelas narinas

escoam ácidas

substâncias,

deploráveis miniaturas

que si dizem humanos.

Humanoides, pequenez

robotizada.

Vermes promíscuos

que corroem ilustre

pátria.

Sangra-me seus hostis

atos,

borrifam relatos,

incendeiam, odeiam,

vão comendo pele e ossos,

em várias dentadas,

a pátria é presa que estrebucha

entre unhas e dentes,

enquanto o mundo avança,

vamos nos desenhando

como eterna colonia.

Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 30/06/2018
Código do texto: T6377960
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