Faço um poema agora

o perfume doce das roseiras

no alento promíscuo dos instantes

que debruçam sobre os mesmos

fazem-me lembrar

enquanto caem por terra

os gigantes de mármore gelados

criados pela vã discórdia eterna...

fazem-me lembrar

nas belas imagens que por mim passam

dialogando silenciosamente comigo

por entre darkness e sorrisos

fazem-me lembrar

e as raízes que vêm à tona

dos encontros e prelúdios

de sensatos orifícios

fazem-me lembrar, meu deus

DE COMO SOMOS IDIOTAS