Travadas celestiais
Do topo do Olímpo, de gigante em gigante
Minha coleção de corações, minha piscina de sangue
Quantos provaram minha espada, quantos já não existem
Quantos tentaram derrubar, quantos ainda insistem?
Um ideal que ressuscita após ser crucificado
Minha coroa de vertigem e o corpo cicatrizado
Sangue suor e sangue indesistente estágna
Na nossa era de guerra, num tem mais tempo pra lágrima
Quando a espada é seu braço, o escudo é seu coração
Deixa alegria pro fim, só pra chorar de emoção
Não foi em vão um viver, não vou viver sem lutar
Não aprendi a perder, jamais eu vou me entregar
Se me render isso o farei aos pés de nosso Senhor
Que rege a tropa dos céus, pros meus dias terem louvor
Deixo passar os manjares desprezando os deleites
Regresso ao solo sagrado, minha pátria é a casa verde!