Travadas celestiais

Do topo do Olímpo, de gigante em gigante

Minha coleção de corações, minha piscina de sangue

Quantos provaram minha espada, quantos já não existem

Quantos tentaram derrubar, quantos ainda insistem?

Um ideal que ressuscita após ser crucificado

Minha coroa de vertigem e o corpo cicatrizado

Sangue suor e sangue indesistente estágna

Na nossa era de guerra, num tem mais tempo pra lágrima

Quando a espada é seu braço, o escudo é seu coração

Deixa alegria pro fim, só pra chorar de emoção

Não foi em vão um viver, não vou viver sem lutar

Não aprendi a perder, jamais eu vou me entregar

Se me render isso o farei aos pés de nosso Senhor

Que rege a tropa dos céus, pros meus dias terem louvor

Deixo passar os manjares desprezando os deleites

Regresso ao solo sagrado, minha pátria é a casa verde!

rOg Oldim
Enviado por rOg Oldim em 04/09/2007
Reeditado em 04/09/2007
Código do texto: T637983