Mulher insegura
Ela vai te cheirar como a droga altamente viciante que você é.
Ela vai te amar como se você fosse o único na vida de uma mulher.
Ela vai te destruir de uma forma tão bonita que você irá querer compor uma canção, mesmo que desafine as notas no violão.
Ela vai te derrubar no jogo e te levar à estante de troféus quando ela perceber que, depois dela, você foi o último a cair.
Ela vai te reerguer como uma cura para doenças que achava não ter fim e te levará pra cama, no colo, coberto por sua pele feita de cetim.
Ela vai cuidar de você e amaldiçoar você porque ela faz amor como uma mulher, e goza como uma mulher, e geme como uma cadela no cio; um drogado a abster-se do vício (...)
Mas quebra-se no meio como a fé de uma criancinha e desfalece como gelo na água.
Mas ela gosta de você, de fazer amor com você. De soltar as feras e te rasgar no meio e te queimar na cama.
Ela vai falar "eu te odeio" várias vezes por admitir que algo nela ainda te ama.
Ela é toda a fraqueza de uma moça imatura imposta à força numa dama.