PONTE CAMBALEANTE
Poema de:
Flávio Cavalcante
I
Cada passo na ponte cambaleante
Mergulho na névoa que me povoa
Anda lentamente na passada constante
No barulho que a nova vida entoa
II
Passo a passo em firme compasso
De mãos grudadas no corrimão
Não escorregar no degrau sem espaço
Lentamente firmemente com a mão
III
Cada passada uma grande reflexão
De tudo que foi deixado para trás
O novo do porvir é mais pra ascenção
Aos lerdos passos uma esperança refaz
IV
Mergulha no mundo fechado e obscuro
Onde o cuidado é dobrado e redobrado
A tensa partida de pular o alto muro
Sem saber o que encontrar do outro lado
V
O medo de ultrapassar o desconhecido
Nasce a força de ir além com vontade
No lugar que há tempo deveria ter saído
Hoje reflito levando comigo a saudade
Poema de:
Flávio Cavalcante
I
Cada passo na ponte cambaleante
Mergulho na névoa que me povoa
Anda lentamente na passada constante
No barulho que a nova vida entoa
II
Passo a passo em firme compasso
De mãos grudadas no corrimão
Não escorregar no degrau sem espaço
Lentamente firmemente com a mão
III
Cada passada uma grande reflexão
De tudo que foi deixado para trás
O novo do porvir é mais pra ascenção
Aos lerdos passos uma esperança refaz
IV
Mergulha no mundo fechado e obscuro
Onde o cuidado é dobrado e redobrado
A tensa partida de pular o alto muro
Sem saber o que encontrar do outro lado
V
O medo de ultrapassar o desconhecido
Nasce a força de ir além com vontade
No lugar que há tempo deveria ter saído
Hoje reflito levando comigo a saudade