AOS CÉUS

E amei o podre acreditando ser límpido

Protegi, aqueci, dividi meus sonhos

Embalei teu sono, amparei seu ser

No fim, ai dor! Era tudo putrido!

Emlameada até de viço enfadonho

Que não merecia esse amor ter.

Sua beleza, sua carne e calor

Amei, viciei como um louco

Desisti de mim, perdi meu futuro

No fim restou asco e um amargor

A vontade de mudar de corpo

Dela restou sombrio escuro

Levantei os olhos aos céus, clamando!

A resposta clara como o dia que nasce :

- Filho, filho meu, não derrames pranto,

Pois estarei contigo até que a paz tu aches.

LUCIANO P SILVA
Enviado por LUCIANO P SILVA em 07/07/2018
Código do texto: T6383515
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2018. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.