Vício constante (Carinho)

Teus carinhos,

Um vício constante

Para esta alma desgarrada e fria,

E por tal eu fujo,

Não quero ser escravo da agonia

Que restará quando partir

Vou guardá-la na memória,

De sob minha pele

A alegria de teu toque,

Sem remorso pelo tempo finito

Que por tanto me fez contente

E tão logo se acabará

E nisso está tudo bem,

Sem perder o Sol não se tem Alvorecer

Deixo a noite vir

Agora pode partir

Pois preciso viver