O Abismo Segregal

Me conjuras, com recantos de amor

Nos vales das serras alcalinas

Me tornando, um homem

Vaguejador, na sedenta cultura

Despejada em pratos de vingança

No apse de minha amargura

Pois, tento alcançar o céu

E guardá-lo no coração

Andando no abismo segregal

Nas pálidas, divisões amorosas

Na didática vida de se viver

Nas baladas madrugais

Que subjulgam, meu entendimento

Que ficam escritas nas estrelas

Porém, não couberam

Em meu coração redentor

Olho, pelo parabrisa do jeep

A imensidão do paraíso

Descrita, em minha alma

No matinê do Sol

Transcrevendo minha identidade

No alvorecer das montanhas