Libertar o barulho do medo

Cai a cortina do silêncio

Sobre a solidão do mundo

O cenário da morte

O palco da desgraça

Que jazia silencioso

Atrás de um muro cinzento

Onde a vergonha se esconde

E o medo se instala

No túmulo da ignorância

E do obscurantismo.

É o abrir das portas

Correr as cortinas do silêncio

Libertar o barulho do medo

Da inquietação

Da revolta

Enfrentar o medo que há dentro de nós

E gritar bem alto

Basta!

Gilberto Fernandes

Gilberto Fernandes
Enviado por Gilberto Fernandes em 16/07/2018
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