poesia de prata

quero a poesia

que se tece

no encontro

do raio de sol

com a luz da lua

quero a poesia

que amanhece

nua

na pele sua.

quero a rua

onde tudo acontece

e a poesia passeia

pelada, nua,

vestida de Lua-cheia.

quero a poesia que cresce

e tece

na fantasia da mata

na sombra-poesia-exata

(de um flamboayant)

bem-me-quer distraído

que beija e cobre

com arminho florido

de prata

o corpo nu

da mulher...

(comentando Ousadias Poéticas, (flamboayant) de Karla Leopoldino)