No azul do dia

Tombei distraidamente

no azul do dia

e me perdi em seu olhar de luz.

Das nuvens que fugiram sorrateiras do céu

ouço a cantiga do vento e em seus acordes me embalo

como a criança no balanço do parquinho da praça

sem pensar em nada.

Só o instante interessa:

o raio de sol que aquece o corpo

a palavra amiga que acaricia a alma

a sentimento infinito de ternura e mar.

O amor, jamais prescreve ...

Elisângela Bankersen
Enviado por Elisângela Bankersen em 20/07/2018
Reeditado em 20/07/2018
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