"A fome"

Na amálgama dos cimentos, neste espelho do mundo, surpreendo acontecimentos e verdades que confundo. brota-me da pele a revolta, materializada em letras que jogo na tua porta, forte pancadas certa. deslizando entre o tempo, a fome e a eternidade, engano o contratempo e mato a vulgaridade, nessa febre de ansiedade, de poder e consumismo onde a solidariedade nas sílabas do mundismo? cruzamos todos os olhares e fingimos não ver, mato a sede a milhares morro sem ter o que comer!!!

Anderson Barbosa
Enviado por Anderson Barbosa em 05/09/2007
Código do texto: T639772
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