Acolhimento



No cesto na noite majestosa
vive-se...  oh,vida venturosa!
as fainas ardilosas do tempo
no assombro um mudo lamento
 
Seres tem seus sonhos pueris
mundos outros sem exceção
diferente do que temos aqui
saberão eles da Anunciação?
 
Indiferente ao que o Mestre pregou
que seríamos  então todos iguais
perpetuando a vida com amor
a carência e a pobreza nos restou
 
A lua com esta imagem comovida
os acolhe fazendo a eles companhia
adornando com carinho estas vidas
na noite silenciosa e vazia.


Registro aqui bela participação do caro poeta
Pedro Paulo Costa


Mundo sem ternura

 Mundo sem ternura
Nessa noite fria e escura,
Crianças perdidas ao léu
Olham para o céu

Mas não perdem a esperança
Essência da criança
Com um sorriso no rosto
O amor sempre posto.

Ainda que a vida não lhes sorria
A esperança é a sua alegria
Num mundo sem ternura
O amor ainda é a cura.


Bela participação do nobre Poeta 
Jacó Filho


Entre os tantos perdidos,
Que a vida não recolhe,
Não falta alguém que olhe,
Querendo ver acolhidos










Poesia feita na imagem proposta no pela Casadospoetasedapoesia
Lia Fátima
Enviado por Lia Fátima em 27/07/2018
Reeditado em 11/11/2018
Código do texto: T6401642
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