Âguas que correm...
A sanha chispa lanças do armário.
Eu fico calada...
Cansada de desvencilhar dos nós.
Águas que correm...
Águas que me envolvem, sufocando
mantras sagrados.
Ai, dói!...
Dói tanto rasgar o lírio!
Dói tanto ouvir sua voz,
chamando-me
de amor,
de sua pequena.
À noite, eu ergo os olhos ao cálice!
Sem parteira....
Morro ao pensar, que inda
te quero tanto!