A Dança das Borboletas

Tudo que mata

Coração vive

Sendo sonho

Que tens suspirado

Em teus traços

Tenho me jogado

Que são marcados

As crônicas

Dessas divagações

Desse drama sutil

Que faz história

Que faz querer morrer

Matar viver

Suspira e suporta

O peso desfalecer

Eu teus braços

Enfim ébrio

De tanto rebuliço

Que faço dessa cabeça

Cheia de graça

Dessa existência

As desgraças

Que não sei como

Suporta tantas

Alucinações

Dessa Ilíada

Que voa e rasteja

Aspirando ar sórdido

E fétido dessa organicidade

Que faz de mim tempo

Futuro e passado

Num só delírio

De cores

E brinda festivo

Toda essa humanidade