O meu poema

O meu poema não representa uma regra

Ou movimento específico,

Não possui verso ou rima que o faça adentrar a alguma conceito.

O meu poema pode estar a margem,

E mesmo sem direção,

Esculpir o que falta para aqueles que nunca imaginaram

Os atalhos que eles poderia percorrer.

Meu poema não pede licença!

E por degustar de grandes doses de liberdade,

Se constrói em diversas outras licenças que,

Mesmo sendo poética, ainda permanece intacto aos desafios

Ministrados pelas ditas vozes da verdade.

Meu poema brinca, se diverte

No momento em que se faz inquieto.

Em minhas palavras, não dita salvação de algo ou de alguém.

Só deseja estar, mesmo estando distante

De suas origens.

Minhas letras não pedem passagem

Para chegar ou estar,

Elas simplesmente viajam

Por diversos territórios.

Meu poema se revelou quando desacreditei

Que as palavras fossem livres,

E dessa liberdade tornei-me a força de uma resposta

Que permanecia apagada...

Nas páginas de minha crença e vontade.

É daquilo que menos esperamos que se encontra

O poema...

Que, pode ser redenção

Quando estamos presos a culpa,

E ferida quando nos ausentamos em nossa

Própria liberdade.

Hugo Paz
Enviado por Hugo Paz em 03/08/2018
Reeditado em 13/08/2018
Código do texto: T6408272
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