Os sonhos de agosto
O clamor do inverno arrasta os sonhos.
Desperta o amor; desafia os monstros.
Meu coração se atropela nas palavras
rotas.
Tolas,
Soltas e,
versos que arrotam em comunhão.
O fado traz junto com ele antigos
desejos e, beijos de agosto.
Portentos, feiticeiros,
aquebrantando a tristeza que batia à minha porta.
Ah, benditos sejam!
Um sorriso brota no meu rosto
Ao relar minha pele no rocio.