CONFRONTO
Ergueram suas espadas
E marcharam vindo em minha direção
Sem que ao menos houvesse
Um motivo, um sentido, uma razão
Acharam que essas terras
Permaneceriam vazias então
Ao verem o meu castelo
Sentiram-se donos desse chão
Com cânticos de guerrra
Entoados em coro e com convicção
Acreditaram que iriam
Provocar meu medo, minha rendição
Assim, abri os portões
De peito aberto tentei dialogar
Mas o que eles queriam
Era o meu sangue derramar
Mirei os olhos ao alto
Invocando forças vindas do céu
Tirei da cintura minhas armas
Mesmo morrendo, a mim fui fiel