Cabeça de vento...

O vento vinha de encontro ao pensamento,

Invadindo cada orifício mente adentro

A transformar os sonhos em acontecimentos.

Um segundo e meio foi o tempo!

Para todo corpo frágil e macilento

Fazer-se rijo, róseo e estupendo.

A criação, num sopro repentino,

Da imaginação ao corpo de menino,

E, ao tilintar eterno de mil sinos,

Criou-te o ser mais puro e divino!

Olha-te no espelho do infinito

E sinta refletido teu espírito,

Para só então querer traçar o teu caminho...

Vá, mas não se desvie do vento.

Nem tampouco subestime o pensamento.

Simplesmente vá...

E seja feliz, meu filho.

Carlos Borges
Enviado por Carlos Borges em 06/09/2007
Código do texto: T641612
Copyright © 2007. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.