Cabeça de vento...
O vento vinha de encontro ao pensamento,
Invadindo cada orifício mente adentro
A transformar os sonhos em acontecimentos.
Um segundo e meio foi o tempo!
Para todo corpo frágil e macilento
Fazer-se rijo, róseo e estupendo.
A criação, num sopro repentino,
Da imaginação ao corpo de menino,
E, ao tilintar eterno de mil sinos,
Criou-te o ser mais puro e divino!
Olha-te no espelho do infinito
E sinta refletido teu espírito,
Para só então querer traçar o teu caminho...
Vá, mas não se desvie do vento.
Nem tampouco subestime o pensamento.
Simplesmente vá...
E seja feliz, meu filho.