Sob o manto celeste

Sublunar as plêiades s'esguiam no dorso cerúleo.

Ali jaz às alfombras melifluas no recanto sem lume.

- É o imenso teor das águas do celeste negrume!

Quem dormitará na alcova dessas plagas divinas?

Quem se erguerá até ao penedio sublime?

Nem o rufar da águia intenta ali se redime.

É a noite que nos assiste do alto negror...

Conduz os amores da surdina de seus átrios,

E seduz o olhar dos pecadores apaixonados!

Celso Júnior
Enviado por Celso Júnior em 14/08/2018
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