Regressas...
Quando as bagas do tempo são outras,
Quando duro está o sentir.
Talvez, não haja mais muralhas de
espumas, nem cantigas de escusas
Talvez, fadoso esteja o universo,
com ânsias de ser mar
Borbulham, os desejos falantes...
Por estas ondas radiantes,
qual de nós sobreviverá?
Regressa...
O mel das palavras, no siso,
no riso , no tico do andar.
Regressa...
O mar revolto, que suga as forças.
Calo a voz, deixo as ondas arrolar.