Balanço…

Eis-me aqui

Ainda... sem saber onde ir

Entregue apenas

À minhas retinas

Venceram concreto e o teto

Para deliciarem-se nas estrelas a cima...

Anseio transpor barreiras

Trilhar certos caminhos

Tornam-se tão restritos

O que não daria

Para libertar meu eu aflito…

E assim

Continuo aqui

Distante do meu fim

Ser inquieto

Preso às paredes do afeto...

Que a poesia me leve

Ainda que, por momentos Breves...

Não tenho mais aquele viço

Para viver de sacrifícios

Carrego o agora

Na urgência das horas

Senhoras do tempo

Abraça-me a ânsia do momento...

Nunca fui calmaria

Reconheço

Vivo em mar revolto

Viram-me do avesso...

Breves repousos

Cansa a impotência

Na doída clemência...

Apreciaria adormecer...

EMARILAINE
Enviado por EMARILAINE em 18/08/2018
Reeditado em 21/08/2018
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