Relance...
O cimo do céu me invade
me torna em horizonte
procuro achar meu olho
o rumo de minha fronte
além desse azimute
o largo que me rodeia
é largo que o largo perde
em passos que não campeiam .
Silêncio envolto em bruma
velado sem se expandir
dormente em todo lado
zunindo sem se ouvir
relato de letra morta
disforme e encantado
presente e afastado
bulindo sem se bulir.
Me corta, e embriagado
procuro outra vez ouvir
olhar não sei pra que lado
o lado que o som vai vir
e qual silhueta torta
procuro e não vejo porta
não há o que se abrir.