GALERIA SEM ARTE
Acelero os passos
Por essa avenida
De transito corrido,
O relógio tem hora certa
Para ser registrada.
Entre uma e outra parada
O olhar me distrai,
Vou me estreitando
Por entre labirintos
Dessa galeria
dos estados
que aparenta cansaço.
Por descuido e descaso
Sem obras,
Sem arte,
E hora sustentada
por armações
de escoras sombrias
amarrada dos lados.
Uma imagem engessada
sobre o domínio
De uma linguagem
Tombada.
Espaçada por um
céu aberto admirado,
Quisessem poderia voar
com a beleza de um postal
De titulada Brasilia Capital.