O LOUCO

Era uma vez um louco,

que achava que era rei.

Tinha a idolatria de poucos,

que aos poucos nada tem.

Comiam de sua mão suja,

como porcos, sem luz nem lei.

Lhe tinham idolatria,

eram a sua grei.

Rebanho de cegos sem alma,

alguns de soberanos abastados,

essa sua grande ironia.

Se orgulhavam de comer o que queriam

E assim fazia-se a festa

prevendo-se a que haveria

o triunfo do grande louco,

vencer a batalha dos porcos.

O circo estava armado,

seriam convocados os palhaços.

NELSON TAVARES

Nelson Tavares
Enviado por Nelson Tavares em 26/08/2018
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