Achas da solidão
A manhã tarda, ela está nevoenta.
O sol se recusa a brilhar.
Ando tão só! ...
Perdida nos meus pensamentos.
Revejo dias maquinados e tristes.
Revejo dias de glórias, o amor febril
Trancafiei o riso, o siso, as
borboletas de abril, que agora
estão pousadas nas achas.
Acaso, se lembra das sentinelas?
Abril me fez órfã, prendendo o lume
no negrume dos cachos
Passei pelo sítio, vi um ninho...
Ai, de mim!
Bem de mansinho, o passarinho morreu.