Achas da solidão

A manhã tarda, ela está nevoenta.

O sol se recusa a brilhar.

Ando tão só! ...

Perdida nos meus pensamentos.

Revejo dias maquinados e tristes.

Revejo dias de glórias, o amor febril

Trancafiei o riso, o siso, as

borboletas de abril, que agora

estão pousadas nas achas.

Acaso, se lembra das sentinelas?

Abril me fez órfã, prendendo o lume

no negrume dos cachos

Passei pelo sítio, vi um ninho...

Ai, de mim!

Bem de mansinho, o passarinho morreu.

Tinahh
Enviado por Tinahh em 28/08/2018
Reeditado em 29/08/2018
Código do texto: T6432634
Classificação de conteúdo: seguro