As limas do destino...
Apressa-te, amor!
Não viveremos uma eternidade.
Farta, do frio encardido,
rogo ao coração uma graça.
Apressa-te,
Já não há mais tempo!
Não serei mãe dos seus filhos e,
Nem dos meus filhos, será pai.
Sei da angústia
dos parvos ponteiros.
Pelas limas do destino,
dos verdes sonhos, eu sei.
Ó, meia noite!
Ó, meio dia!
Salvem o que já foi escrito;
execro a álgida aurora.