Gaiola
Em uma gaiola
Presa, mediante a tortura
Asas sem força
Descrente de fugir
Sem força para continuar,
Seguir
Em uma gaiola
Já não canta mais,
Não sente, foi privada disso
Seu canto nunca mais foi tão belo
E suas cores já não eram mais vivas
Estava presa,
E através das grades observava o céu
Já havia o percorrido antes, mas nunca pensou que o deixaria para trás
Bom, mas não foi sua escolha
Me sinto como o pássaro
Preso, descrente de liberdade
Me prendo em mim mesmo e com toda a minha vontade de voar
Ainda me privo disto.
Por fim, sou o pássaro
Observando um lugar que não vai mais visitar.