Gaiola

Em uma gaiola

Presa, mediante a tortura

Asas sem força

Descrente de fugir

Sem força para continuar,

Seguir

Em uma gaiola

Já não canta mais,

Não sente, foi privada disso

Seu canto nunca mais foi tão belo

E suas cores já não eram mais vivas

Estava presa,

E através das grades observava o céu

Já havia o percorrido antes, mas nunca pensou que o deixaria para trás

Bom, mas não foi sua escolha

Me sinto como o pássaro

Preso, descrente de liberdade

Me prendo em mim mesmo e com toda a minha vontade de voar

Ainda me privo disto.

Por fim, sou o pássaro

Observando um lugar que não vai mais visitar.

Vitória Marasco
Enviado por Vitória Marasco em 29/08/2018
Reeditado em 18/09/2018
Código do texto: T6434006
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