Homem da Guerra
Do fútil ao agradável
Do normal, as coisas estranhas
Tudo que sinto no inimaginável
Está entre, por minhas entranhas.
E agora que sou homem da guerra
Vou fugindo dessas bombas eternas
Que miram-me, atiram-me e me erra
Almejando sempre meus braços e pernas:
Que antes atrepavam-me em goiabeiras
E agora me escondo das letais soníferas;
No desespero atrás das trincheiras
Segurando as minhas víceras.