A Imensidão Universal

Os cálices da morte

Desmoronam em minha vida

Conjecturas de um novo desafio

E de um local soberbo para se viver

Vidas surrupiadas

Pelo destino alternativo

Nos remete a altas distâncias

Na imensidão universal

Ditos explícitos

Pela boca de um homem algoz

Transformam isto

Em uma algazarra sem fim

Que profere palavras

Em um tom amargurador

No bosque da sentinela

Estrelas não respondem

A meu chamado

Na inconclusiva hora penumbral

Palavras derramam em mim

Um suor que produz armadilhas

Em meus pensamentos

Na estelar chuva da manhã

Cafezais sendo destruidos

Pela posse de minha amargura

No terreno das matinais

Estrelas ao entardecer

Os tanques destroem

As armadilhas de Guerra

Presas em meu coração

Que elevam - nos aos ares

Provocando assim

Passagens ao caminho

Para o resplandecer